A Polícia Civil de São Paulo cumpriu, nesta terça-feira (21), 17 mandados de prisão preventiva, de um total de 38 concedidos, e 110 mandados de busca e apreensão em cidades da Grande São Paulo, como a capital paulista, Guarulhos e Mogi das Cruzes. A Operação Auditoria foi deflagrada após investigação de uma organização criminosa ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC).![]()
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Os suspeitos fazem parte da “célula de auditores”, isto é, atuam na fiscalização das atividades da facção voltadas para o tráfico de drogas. Segundo as forças de segurança, um único ponto de tráfico chegava a faturar R$ 700 mil por semana.
O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Artur Dian, falou sobre a estrutura da facção:
“Nós tínhamos até licença médica de indivíduos que cuidavam de pontos de tráfico. Indivíduos que estavam enfermos, doentes, e não poderiam estar trabalhando nos pontos de tráfico, eram afastados, e isso era contabilizado pelos auditores. Por isso, a importância desses indivíduos.”
Drogas, celulares, dinheiro e documentos foram apreendidos
A operação apreendeu drogas, celulares, dinheiro e documentos com informações sobre as atividades da organização criminosa.
O delegado-geral, Artur Dian, também divulgou a prisão de mais um suspeito de envolvimento no assassinato do ex-delegado Ruy Ferraz:
“Nós julgamos que ele possa ter sido um dos atiradores. Ainda está sendo constatado isso. O que nós temos a certeza é que ele é um indivíduo que era investigado. Após o crime, ele se dirigiu a uma das residências e serviu de logística para a quadrilha. Nesse momento, ele estava com colete à prova de balas e armado, acompanhado de uma mulher.”
Oito suspeitos estão presos por envolvimento no assassinato de Ruy Ferraz e dois continuam foragidos.





